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terça-feira, 23 de outubro de 2012

Parceria vai incentivar produtor a melhorar qualidade do leite



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O Instituto Emater e a empresa argentina Biogénesis-Bagó, que atua na área de sanidade de bovinos, assinaram termo de cooperação técnica para aumentar a produtividade leiteira. O projeto-piloto será instalado na região de Toledo, Oeste do Estado, em 20 propriedades da agricultura familiar, e tem como objetivo incrementar a produção de leite em 20% a 30%.
O termo de cooperação técnica foi assinado nesta terça-feira (23) pelo presidente do Instituto Emater, Rubens Niederheitmann, e pelos diretores da empresa, Sergio Barros Gomes e Diptendu Dee Sen, na presença do secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.
A Biogénesis, que atua na área de vacinas e medicamentos veterinários, tem sede em Curitiba e havia manifestado ao secretário Ortigara a intenção de desenvolver um projeto social na área de bovinocultura de leite. A empresa fará o acompanhamento técnico nas propriedades, desde a gestão econômica até a manutenção da sanidade dos animais.
ABRANGÊNCIA – O projeto envolve a alimentação do gado, capacitação e transferência de tecnologia às famílias atendidas, que não teriam condições de adquirir processo semelhante. Além disso, será feito o acompanhamento para melhoria na produtividade e qualidade do leite. A empresa vai atuar também na prevenção de doenças que prejudicam o desempenho do rebanho leiteiro, com o fornecimento de medicamentos e vacinas.
O Instituto Emater garante a assistência técnica e a difusão das técnicas para outros produtores na região. Para isso, serão promovidos dias de campo em cerca de 600 propriedades da região de Toledo. O projeto, que tem validade de um ano, envolve ainda o treinamento de cerca de 30 técnicos do Emater e de prefeituras, que também vão atuar na difusão da tecnologia.
“Buscamos resultados econômicos que ajudem a melhorar a produtividade na propriedade. A eficiência nos resultados aumentam as oportunidades dos produtos paranaenses estarem presentes nos mercados”, afirmou Ortigara. Para ele, a melhora da qualidade do leite influencia diretamente no aumento do preço pago ao produtor e no melhor aproveitamento do produto por parte da indústria.
QUALIDADE – O secretário explicou que o cuidado que o produtor tiver com seu rebanho vai determinar a qualidade da sua produção. “Precisamos eliminar doenças que comprometem a produtividade dos rebanhos, como brucelose, tuberculose e mesmo a febre aftosa para que possamos oferecer um leite cru de qualidade”.
Outra vertente do projeto, explicou Gomes, são as análises do leite que serão feitas no laboratório da Associação Paranaense de Bovinos da Raça Holandesa. Segundo Gomes, a empresa quer ampliar sua presença no Paraná e por isso escolheu a região de Toledo para que o efeito demonstrativo possa contribuir com o avanço da produtividade na pecuária leiteira.
“Nossa missão é incentivar a melhora do nível econômico dos produtores, ajudando pessoas que não têm recursos suficientes para a compra dos insumos e tecnologia necessários para o aumento da produtividade”, disse Diptendu.
A região de Toledo foi escolhida para o projeto por ser uma das bacias leiteiras mais importante do Estado. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, na região são produzidos 410 milhões de litros de leite por ano, que representam 11,4% do volume total produzido no Estado, que atualmente soma 3,6 bilhões de litros.
Redação   Bela Vista  Noticias
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